Arquitetura da Informação (AI) é um termo muito popular, mas nunca definido com precisão.
Trata-se de uma metáfora que faz analogia à visões dos projetos necessários para se construir um edifício, aplicada à organização do conhecimento e da informação corporativa.
Dentre essas visões, a forma de se conceber a estrutura da informação e do conhecimento corporativos é o fundamento capaz de guiar todo o projeto de AI.
Para modelar a organização considera-se: i) um nível para o domínio, abrangendo o(s) nível(is) organizacional(is) obtido(s) pela modelagem de seus processos e objetos, e; ii) acresce-se o nível ontológico.
Esse último nível provê uma verificação da modelagem ao se basear nas coisas e não no que as pessoas pensam sobre as coisas.
Embora a necessidade da teoria e estrutura possa ser questionada, visto que existem frameworks, metodologias e ferramentas para modelar negócios – por exemplo o TOGAF e o ArchiMate – que sao verdadeiros padrões-de-fato. Até mesmo, ainda mais popular, a UML.
Apenas as abordagens ontológicas legítimas tiram proveito de princípios filosóficos sólidos, os quais podem transformar um modelo ontológico em um metamodelo rigoroso.
Esse metamodelo é capaz de reduzir a ambiguidade inerente a outros modelos espalhados pela organização e, na maioria da vezes, criados a partir de principios ad-hoc.